31 maio 2007

Teorias, teorias, teorias

Eu tenho uma teoria sobre amizade e relaciomento e tenho uma responsabilidade grande nessa teoria. Muitas pessoas que passam por minha vida, e que eu juro de pé junto que são muito parecidas comigo e vieram prá ficar, somem, de-sa-pa-re-cem.
Tive muitas amigas assim: se eu descubro que uma pessoa não é tão amiga assim, seja por qualquer motivo, a culpa não é dela, a culpa é minha. É minha porque eu não escolhi bem essa amiga. E me sinto mal por isso. Fabi foi uma delas, ela me ligou há dois meses atrás depois de muito tempo para me contar as novidades, gostei de falar com ela, mas não me empolguei. Não retornei a ligação. Acho que perdeu o encanto.
Isso também acontece com relacionamentos amorosos. Teve uma pessoa que simplesmente não quis mais ficar comigo e isso aconteceu há 10 anos atrás e não nos vimos desde então. No ano passado tive a oportunidade de falar com ele de novo. Um amigo me deu o telefone. Não liguei. Acho que fui também culpada por aquela relação ter terminado daquele jeito, eu sabia que não tinha futuro, mas não tive coragem de terminar.
No fundo, se você tomasse mais cuidado na hora em que escolhe os parceiros da sua vida, sejam amigos ou namorados, você perceberia que aquela não era a melhor escolha - e eu me culpo por isso. É uma coisa que quase todo mundo tem, embora pouca gente dá a devida importância: INTUIÇÃO. Aquela sensação que você tem quando tá lá, no impulso, de que vai dar merda, sabe? Pois é.
É aqui que você descobre se uma relação é boa ou não. Intuição é a chave da felicidade. E não é preciso muita coisa pra ter essa percepção. Uma palavra que fulano diz que te desagrada, uma atitude que não condiz com os teus princípios, com aquilo que você acredita... É nessa hora que você tem a intuição de que tem algo errado naquela pessoa. Aqui você descobre que não deve colocá-la no seu rol de vips. Aqui você sabe que ela é uma má escolha. É a hora de romper.
Algumas más escolhas eu mantive ao meu lado por pura teimosia, sabendo que aquilo não iria dobrar a esquina. O que aconteceu? Pois é. E eu tive que assumir o risco.
E o resultado de nossas escolhas é geralmente implacável, não nos perdoa nunca.

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