04 julho 2007

Balas, pipoca e algodão doce

Tenho uma verdadeira tuia de sobrinhos. São nove no total e alguns agregados (filhos de amigas, amigos dos sobrinhos que acham que são meus sobrinhos também). O mais engraçado que todos os meus sobrinhos – 8 meninos e 1 menina – me chamam de Tata. Quando cada um deles nasceu era um grande acontecimento na minha família, minhas amigas cansavam de receber a notícia que eu ganharia mais um sobrinho. Houve um ano que minhas três irmãs ficaram grávidas, aí ganhei três sobrinhos no mesmo ano. Reunindo essa galera, monto quase um time de futebol, hehe.
Adoro crianças, mas eles são umas figuras. Vejam por que:

Paulo Roberto: meu sobrinho mais velho, está com 14 anos. É um adolescente perfeito: panguão até o osso. Não decidiu ainda se quer crescer. Gosta de rock, RBD, desenhos animados de lutas e demais baboseiras da idade.
Guilherme: sobrinho-afilhado-loiro-atentado. O que ele tem de pimenta tem de esperto. Dá nó em pingo d’água, como diz minha mãe. O moleque é malandro e leva na conversa a mãe, o pai, as tias e quem mais precisar.
Pedro Henrique: ele nasceu com alguns problemas de saúde, o que o faz ser chamado de especial. Ele tem algumas restrições como falar, ouvir e se virar sozinho, porém tem um pique que só a mãe dele agüenta.
Gabriel: uma graça de moleque. Ganhou esse nome porque imaginávamos que com nome de anjo ele seria um pouco mais tranquilo, realmente deu certo. Pena que é sujinho, tem suor e chulé absurdos, mas é gente boa. Sabe tudo de futebol. É um líder nato, o que deixa os irmãos e amigos putos da vida quando decide quem vai jogar, quem vai ficar no banco, quem é o juiz, essas coisas.
Junior: mais um sobrinho-afilhado. Esse aqui acha que é rapper ou qualquer coisa relacionada com música e dança. Quer porque quer usar calças caídas com cueca aparecendo, o que deixa a mãe dele louca. Tem dentes tortos e grandes, aí os amigos aproveitam para lhe dar apelidos peculiares.
Yasmim: a salvadora da turma dos cuecas. Esperávamos que ela fosse uma princesa, bem delicada e que amasse bonecas e foi por essa razão que ganhou esse nome. Mas para tristeza das tias, mãe e avó, ela é um perfeito moleque. Também imagina como ela seria convivendo com tantos meninos.
Gustavo: esse menino-grilo-falante nasceu com problemas cardíacos sérios. Aí, todo mundo o mimou além da conta. Hoje ele é bastante saudável, chorão e terrível. Vive atentando os irmãos mais velhos e sempre sai como coitadinho.
Giovane: o cabeção da família. Acredito que a cabeça dele é proporcional à sua inteligência e esperteza. Com 04 anos consegue fazer coisas que até Deus duvida. O pior de tudo que tem uma cara de anjo que comove. Ele tem um tigre de pelúcia e se comporta como o personagem das tirinhas de jornais, o Calvin.
Danilo: a raspa do tacho. Ele veio suprir algumas coisas que o Pedro não faz e trouxe muita alegria para a casa onde mora, ao mesmo tempo em que auxilia o irmão em suas limitações. Ele vive pedindo dindim para todo mundo, fazendo o gesto com os dedinhos, uma graça.

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