17 janeiro 2008

Ok, eu sou desastrada

Cada um vem com um dom especial, dizem. Uns cozinham bem, outros curam com as mãos. Eu faço merda, simples assim. Fazer merda é uma arte, não é pra qualquer um não, principalmente com a intensidade, a classe e a freqüência com que eu consigo fazer.

Sempre fui desastrada, eu confesso e assumo o título: viro o pé, derrubo as coisas, borro a unha antes de sair da manicure, faço escova e molho o cabelo quando vou tomar banho, essas coisas. Chega em um ponto que te anestesia, você passa a achar natural, não liga pro estrago.

Um dia desses estava tomando banho e precisei depilar as pernas, porém o tempo era bem curto. Na correria e com o depilador “cego”, simplesmente arranquei um pedaço da minha pele do tornozelo, o rombo foi tão grande e feio que me rendeu uma cicatriz pavorosa no local. Depois de cicatrizado, a mancha ficou triste, o negócio agora é fazer uma tatuagem, pensei em fazer uma borboleta, o formato é bem parecido, só faltam as asas.

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