06 abril 2009

E eu gostava tanto de você...

O paradoxo do individualismo é fazer tudo sozinho e mesmo assim sentir falta da companhia, da presença e dos conselhos de pessoas queridas. É quase uma mania de não querer que essas pessoas saiam da sua vida. Aí é só encontrar alguém que não vê há milênios e manda logo um "vamos combinar alguma coisa!", mesmo sabendo que essa probabilidade de rolar é menor do que a chance do Brasil sair ileso da crise.

Parece que desenvolvemos um carinho por certas pessoas e custa-nos dizer adeus. Mas basta vê-los na rua, falar pelo telefone ou receber um e-mail para sentir saudades, "puxa, a gente devia se ver, gosto tanto de você", etc, etc. Eu particularmente estou cansada de deixar recadinhos para um grupo de amigas que não vejo há tempo. Fernanda, Érika, Helô, Vanessa e Marcinha, embora sei que cada uma seguiu seu caminho, elas me desanimam com o sumiço, sonhei até com algumas delas... Acho de verdade que vou pedir para elas lerem esse texto, quem sabe as tratantes se sensibilizam com meu sofrimento.

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