26 fevereiro 2010

Gente que faz

Vocação natural

Algumas pessoas já sabem desde muito cedo o que querem fazer da vida e escolha da profissão se torna algo natural. Priscila Resende é uma delas. Aqueles conflitos que todos adolescentes se deparam neste momento de qual profissão seguir, de manter alguma tradição ou simplesmente optar por algo rentável não fizeram parte da vida dela. Ela se arriscou numa profissão que era dominada pelo público masculino e provou que aquela ‘praia também era sua’. Neste bate-papo, a engenheira química nos conta um pouco sobre essa profissão.

* Então você é uma engenheira química. O que faz uma mulher numa área voltada ao público masculino?
Na escola, sempre gostei de química, matemática e física. Na época do vestibular, assisti a uns DVDs do Professor Wagner Horta, especialista em profissões e mercado de trabalho, e fiz uma lista dos cursos que eu mais tinha gostado. Busquei as melhores universidades que ofereciam esses cursos e prestei vestibular pra Engenharia de Materiais (em São Carlos), Engenharia de Alimentos (em Campinas) e Engenharia Química (em Niterói). Na minha cidade, Juiz de Fora, há uma excelente universidade, a UFJF, mas não oferecia nenhum desses cursos. As pessoas ficavam intrigadas quando eu dizia pra que cursos prestaria o vestibular. Achavam que eram profissões masculinas, mas isso não me assustava. Pelo contrário, eu queria provar que as mulheres eram tão boas quanto os homens com os números e isso só me dava mais ânimo! Passei no vestibular de Engenharia Química da UFF e pra minha surpresa, na turma havia ainda mais mulheres do que homens. Depois, vim a saber que a Engenharia Química não era um curso tão masculino como eu (e a maioria das pessoas) imaginava.

* Você já sentiu preconceito por ser uma mulher nesta área?
Na segunda metade do curso comecei a me inscrever em sites de várias empresas buscando uma oportunidade de estágio. Na mesma época, fui aprovada em quatro empresas e tinha que escolher uma. Não tive dúvida. Escolhi a mais ousada, a que poderia me oferecer maiores desafios. Fui a primeira estagiária mulher da gerência de operações de uma refinaria de petróleo. Eu vivia de uniforme, capacete e bota pela área industrial entre mais de 100 operadores e 2 engenheiros. No início, sentia que me olhavam com desconfiança, ceticismo. Senti algumas vezes um certo preconceito, sim. Mas não esmoreci. Com o tempo, mostrei o meu trabalho e passaram a me respeitar. Depois de quase dois anos de estágio, me formei e fui contratada na empresa.

* E nos tempos da faculdade, como era a convivência?
Na escola sempre tirava boas notas e nunca tive problemas pra estudar. No primeiro período da faculdade, das 6 matérias, que havia me inscrito, passei em 3, reprovei em 1 e tranquei 2 (pois estava na iminência de reprovar). Tive uma crise de identidade nesse primeiro ano. Eu me achava uma fraude! Me perguntava onde estava aquela inteligência que todos admiravam quando eu estava em Juiz de Fora. Até o quarto período tive muita dificuldade. Ficava em prova final, tive que trancar algumas matérias. Mas depois fui entrando no ritmo, recuperando o tempo perdido. O curso tinha duração de 10 períodos e eu terminei a faculdade em 11. Mas não fiquei muito decepcionada. Afinal, dos 40 que entraram comigo, apenas 4 conseguiram a façanha de terminar a faculdade no tempo certo.

* Explique pra gente o que faz uma engenheira química?
Um engenheiro pode atuar em uma ampla faixa de setores tais como indústrias químicas, petroquímicas e bioquímicas, como engenheiro de acompanhamento de processo; empresas de projetos, calculando torres, bombas, vasos; setor de vendas; administração de indústrias; pesquisa básica ou aplicada voltada ao desenvolvimento de novos produtos e/ou processos; além das áreas de ensino técnico e superior.

* Quais são as atividades que você desenvolve?
Eu trabalho como engenheira de processo em uma empresa de petróleo, mais precisamente com otimização de processos. Ou seja, busco alternativas que possibilitem aumentar a produtividade das refinarias com o menor custo de produção. Já trabalhei com planejamento e programação de produção de refinaria e em projeto de unidades de destilação, coqueamento retardado e craqueamento catalítico.

Priscila e sua linda família





* Além de profissional, você é mãe de duas crianças. Como conciliar tudo?
Ser mãe do Gui (3 anos) e da Duda (8 meses), sem dúvida é o meu melhor e mais prazeroso trabalho. Quando ainda estava na faculdade, dizia que não queria filhos, pois queria focar na minha carreira. O Gui chegou mudando minha vida, meu coração e minha cabeça. Eu gosto do meu trabalho, claro. Tenho orgulho do que faço. Mas os meus filhos são infinitamente mais importantes. Não hesito nem um segundo em jogar tudo pro alto quando eles precisam de mim. O meu trabalho é apenas o instrumento que uso para proporcionar uma vida confortável pra mim e pra minha família. Ela é minha prioridade. Eu acordo cedo, deixo o Gui na escola e a Duda com a babá e chego em casa tarde pra curti-los com o marido. A rotina é cansativa. Gostaria de poder me dedicar apenas meio período à minha profissão, mas atualmente, isso é impossível. Por enquanto, tento compensar nos finais de semana o tempo que fico longe deles. Não levo trabalho pra casa de jeito nenhum!

Priscila escreve no seu blog um assunto sério (a cardiopatia da sua filha) de uma maneira leve e gostosa, mesclando com suas emoções e peripécias de seu filho. Gostou? Confira clicando aqui.

25 fevereiro 2010

Da série: no confessionário

Eu gosto do sol, gosto do verão, gosto das cores e dos sabores. Gosto das flores, do Carnaval e de praia.

Mas não dá para ser feliz se toda vez que você termina de tomar um banho, fica suada igual uma chaleira ou se com um jogador de futebol no final do jogo. Assim como não dá para ter alucinações devido ao sol escaldante durante o dia e quase morrer afogada nos alagamentos do final da tarde.

Cansei desse verão maluco.

24 fevereiro 2010

Papo de dona de casa

* Varal de apartamento é sempre pequeno, não é mesmo: Então que tal colocar as camisas e blusinhas em cabides e pendurá-los no varal? Além de economizar espaço, esse método resolve dois problemas: favorece o fluxo de ar (já que as roupas ficam “de ladinho” e não bloqueiam a janela), acelerando a secagem e facilita o processo de passagem das peças, que secam mais retinhas (principalmente as camisas).

* Falta espaço no guarda-roupa? Enrolando as toalhas de banho, rosto e lavado em rolinhos, você ganha espaço no armário e fica mais prático de tirar as que vão ser usadas sem fazer bagunça. E as roupas de cama? Todas as peças de um conjunto podem ser guardadas juntas dentro de uma das fronhas, além de ganhar espaço fica mais fácil para identificar.

* Se o espaço ainda falta, dê uma olhada nas paredes. Panelas e frigideiras podem ser retirados do armário e pendurados nas paredes. Ferramentas podem ser colocadas em prateleiras suspensas ou em prateleiras imantadas assim como facas.

* Você trabalha fora e tem que congelar feijão, certo? Mas feijão descongelado fica sem gosto, não acha? Então refogue um pouco de cebola e alho, coloca o feijão e um pouco de água e deixa ferver no fogo baixo. Faz toda diferença.

* Na sua casa a faxineira aparece duas vezes por semanas, seja ela contratada ou você mesma? Então em um dia da semana reserve para a faxina normal, aquela bem pesada mesmo. O outro dia, reserve aquelas tarefas que exigem tempo e que geralmente a gente deixa pra fazer nas férias, tipo limpar e organizar os armários da cozinha e do quarto, descongelar e limpar a geladeira, dar uma geral nas gavetas, essas coisas.

* Falando em geladeira, uma vez por semana, transforme as sobras de comida em sopas, tortas, bolinhos ou recheios para sanduíches. Aliás, nunca é demais reavaliar se a quantidade preparada está de acordo com o tamanho da fome dos integrantes da família.

* Se ao terminar o almoço, você olha para a pia e te dá aquele desânimo, mude essa situação: lave enquanto cozinha! Sabe aqueles minutinhos que a gente esperar o cozimento daquela panela que tá no fogo, enfrente a pia, lave todos os utensílios e dê uma limpadinha na pia ou bancada. Assim, só sobram os pratos, copos e talheres das pessoas que almoçaram.

* Uma forma de economizar energia elétrica é retirar da geladeira todos os ingredientes antes de cozinhar. Isso também vale para aqueles ingredientes que ficam na dispensa, como forma de agilizar seu trabalho.

* E os famosos potes de sorvete de um litro para que servem? Guardam linhas, agulhas e demais acessórios de costura. Ainda por cima, podem ser decorados com o tema daquilo que contém. Guardam sobras de comida na geladeira perfeitamente, por terem o mesmo formato eles ficam bem organizados. E são excelentes para ser guardados no armário, também pelo seu formato que permitem empilhar e o primeiro pote (o de cima) comporta todas as tampas dos demais.

* Embora não seja ecologicamente correto, convenhamos que os saquinhos plásticos (sacolas) de supermercado ajudam muito no nosso dia-a-dia. E como todas temos vidas corridas, coloque vários saquinhos, um por cima do outro. Você tira o lixo e já tem outro saquinho embaixo pronto pra ser usado, além de que, num possível vazamento, sua lixeira fica limpinha.

E para manter tudo organizadinho:
- Limpe já: Pode ser molho de tomate sobre o fogão ou maquiagem na pia do banheiro, quase tudo é mais rápido e fácil de remover se for limpo imediatamente.
- Arrume a cama: Uma cama feita e um quarto organizado torna menos provável a chance de que você deixe outras coisas (como roupas e papéis) fora do lugar.
- Ajeite a cozinha: Não deixe sua cozinha "dormir" sem uma organizada simples: panelas em cima do fogão e louça na pia, nem pensar. Coloque o resto dos alimentos em potes plásticos, leve-os à geladeira e lave a louça.

23 fevereiro 2010

Da série: pra refletir

"A satisfação só existe quando seus desejos fazem um elo com as verdadeiras necessidades da sua alma. Pergunte a si mesma o que você quer e não deixe que os outros façam escolhas por você. Esse é um dos segredos da serenidade."
Luiz A. Gasparetto

22 fevereiro 2010

Vai um concurso aí?

Faço parte da grande parcela da população que sonha em passar em concurso público e ter enfim uma carreira mais segura. Para uns o salário é o mais atrativo, mas para mim o mais importante é a estabilidade. Esse negócio de sempre estar às voltas com procura de vagas, enviar currículo, enfrentar entrevistas e tudo mais, realmente me desanima.

No último domingo fiz a prova de concurso que prestei em outra cidade. Apesar de não ter estudado muito, acredito que me saí bem. Estou na torcida para que eu tenha uma bela notícia.

Além de atingir a pontuação mínima para passar nas provas objetivas de um concurso público, há uma série de detalhes que o candidato precisa se preocupar para não ser eliminado durante a prova. Seguem alguns deles:

- Boné, chapéu ou óculos de sol: O uso desses acessórios é proibido, pois dificulta a visualização do fiscal da sala de um possível aparelho eletrônico que possa estar no ouvido de um candidato. Lembrando que fraudar um concurso público é crime e o candidato é penalizado perante à lei.

- Aparelhos eletrônicos: Todos os aparelhos eletrônicos não são permitidos. Esquecer o celular ligado dentro da bolsa ou bolso pode ser um item para que o candidato seja eliminado do processo seletivo. Cuidado!

- Documentos: Antes de fazer a prova é exigido que todo candidato apresente documento original com foto e demais documentos exigidos no edital, se houver. Cópias não são permitidas.

- Desrespeitar os fiscais e demais candidatos: Isso inclui provocar barulho de qualquer forma (ruídos, rezas em voz alta, etc), incomodando os demais candidatos. Fumar também se enquadra nesse quesito, aliás em algumas cidades como São Paulo o fumo é proibido em lugares fechados.

- Treine o tempo da prova: Tente resolver as questões no mesmo tempo que terá para isso no dia do exame.

- Comece pelas questões mais fáceis: Depois, vá para as difíceis. Vai chutar? Leia bem: a resposta pode estar na pergunta. Outra dica: a maioria dos concursos colocam o mesmo número (ou aproximado) de respostas certas para todas as alternativas. Portanto, verifique se você marcou muitas questões de letra 'd' ou 'e', por exemplo.

- Não zere uma disciplina: Pretende caprichar na prova de português para compensar o desastre na de matemática, disciplina que você odeia? Não caia nessa furada: os editais costumam determinar uma nota mínima para cada matéria. Acerte pelo menos uma questão.

É claro que não podemos esquecer que colar e/ou passar cola ou chegar atrasado também são critérios de eliminação. O ideal é, portanto, relaxar, se concentrar na prova e torcer para que o resultado seja positivo.

E se tiver uma redação para fazer?

- Embora esteja em vigor, a Revisão Ortográfica não é obrigatória ainda. Mas o ideal é conhecer e se adequar às novas regras. As palavras ideias, colmeia, assembleia perderam o acento, assim como tranquilo, sequência e linguiça perderam o trema. Aliás, exceto em nomes próprios há trema (Birigüi, por exemplo), as demais palavras perderam;

- Fique atenta aos assuntos que estão na mídia. Tente se informar sobre as chuvas/tragédias, o caso da menina da minissaia na universidade, como o Brasil saiu da crise, são alguns exemplos;

O título é muito importante, portanto, capriche. É claro que você pode deixar para elaborar no final da redação. Antes de iniciar a redação devemos:
1.Ter um objetivo em mente
2.Colocar-se no lugar do receptor.
3.Ter informações suficientes sobre o fato.
4.Dominar todas as palavras necessárias.
5.Selecionar fatos e evitar opiniões.
6.Usar linguagem de fácil compreensão.
7.Prestar informações precisas e exatas.
8.Responder todas as perguntas possíveis.

Introdução: O primeiro parágrafo deve conter a informação do que será argumentado e/ou discutido no desenvolvimento. A introdução deve ser elaborada em um parágrafo de aproximadamente cinco linhas, nunca mais do que um parágrafo.

Desenvolvimento: É a redação propriamente dita. É onde os argumentos devem ser discutidos. Cada argumento deve ser discutido em apenas um parágrafo. Um argumento nunca deve ultrapassar um parágrafo só e, em um mesmo parágrafo, não se devem discutir dois argumentos. Os assuntos a serem inclusos no desenvolvimento devem ser importantes para a sociedade de um modo geral. Os assuntos pessoais, ou os muito próximos dos acontecimentos cotidianos, devem ser evitados. Deve ser elaborado em três parágrafos de aproximadamente cinco linhas cada um, ou em dois parágrafos de aproximadamente oito linhas cada um.

Conclusão: A conclusão é o encerramento, portanto nunca apresente informações novas nela; se ainda há argumentos a serem discutidos, não inicie a conclusão.
Procure terminar a redação com conclusões consistentes, e não com evasivas. Este parágrafo deve concluir toda a redação e não apenas o argumento do último parágrafo do desenvolvimento. A conclusão deve ser elaborada em apenas um parágrafo de cinco linhas.

Obs.: Apesar de a conclusão ser o encerramento da redação, ela já deve estar praticamente preparada no momento de escrevê-la. Quando fizer o planejamento, antes de começar a redação, pergunte-se: A que conclusão quero chegar com os argumentos que apresentarei?

19 fevereiro 2010

Gente que faz


Por amor aos livros

Luci Cardinelli é uma das surpresas mais agradáveis que encontrei na blogosfera, pelo seu jeito, simplicidade e sabedoria para enfrentar as coisas da vida. E entre visitas e comentários, descobri o quanto ela gosta de livros, aí foi identificação total. Pedi que ela contasse sobre os seus livros prediletos e ela topou de bom grado.

*Conta pra gente como começou sua paixão pelos livros.
Minha mãe estudou até o dia que meu avô disse que mulher era para casar e não estudar e ela teve que parar. Os livros sempre foram sua grande companhia e sua janela para o mundo. Não consigo me lembrar de um só dia que ela não estivesse lendo algo. Era através deles que ela conhecia os lugares, pessoas, histórias e estórias. Ela passou isso para meu irmão, para mim e para muita gente que comentam a importância que isso teve em suas vidas. Antes mesmo da minha cunhada engravidar ela já havia comprado a coleção de Monteiro Lobato para a neta. Foi entre os 11 e 13 anos que li O Pequeno Príncipe, O Menino do Dedo Verde, Poliana Menina e Poliana Moça, além de clássicos como A Moreninha e Olhai os Lírios do Campo. Aos 16 anos descobri meus autores preferidos: Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade e José Mauro de Vasconcelos, que considero o autor mais injustiçado desse país.

* Como você escolhe um livro?
Eu não sou aquela leitora compulsiva, que lê de tudo. Também não sou daquela que se pegar um livro e sentir dificuldade em lê-lo, vê isso como um desafio e insiste até chegar ao final como uma questão de honra. Tenho que gostar de algo, tenho que me sentir atraída. Um exemplo foi outro dia numa livraria onde vi um livro com um título que eu jamais compraria: “Fome” de um autor que eu não conhecia, mas estava escrito na capa que havia sido traduzido por Carlos Drummond de Andrade e isso bastou para que eu o comprasse. Pensei: “Drummond não pararia para traduzir um livro ruim”. 
Há escritores consagrados que eu nunca consegui ler, como Jorge Amado, por exemplo. Por diversas vezes tentei mas não consegui passar das primeiras páginas. Não quero dizer que o que ele escreveu não seja bom, longe de mim, apenas que sua literatura não me prende. Como o nosso tempo não é suficiente para ler tudo que gostaríamos, escolho a dedo o que vou ler para tirar o máximo. Ler para mim é algo que tem que me dar prazer. Adoro entrar na livraria e ficar flertando com os livros até encontrar aquele que sinto um comichão e curiosidade. Meu parque de diversões é a Bienal do Livro, geralmente vou a falência.

* Qual o estilo que mais lhe agrada?
O que mais gosto de ler é sobre vida, suas experiências e emoções, pois acho que isso nos enriquece como pessoa. A vida é muito curta para vivermos tudo, então através dos livros você pode conhecer muita coisa que jamais viverá, mas que lhe ensina e ajuda a viver melhor sua vida.

* Na sua lista, quais são os cinco livros que todos devem ler?
Outro dia eu parei diante da minha estante e pensei: Se eu tivesse que ir para um lugar pelo resto da vida e só pudesse levar 5 livros, quais eu levaria? Não foi fácil e 5 virou 7.
- Água Viva – Clarice Lispector (o primeiro que li aos 16 anos)
- Fernão Capelo Gaivota – Richard Bach (minha primeira lição de vida, lido também aos 16 anos)
- Nova Reunião – Carlos Drummond de Andrade (23 livros de poemas)
- O Pobre de Deus – Nikos Kazantzakis (vida de São Francisco de Assis)
- As Confissões do Frei Abóbora – José Mauro de Vasconcelos (um dos grandes contadores de histórias – também tenho grande paixão por Rosinha, Minha Canoa)
- As Grandes Lições da Vida – Hal Urban (embora considerado de autoajuda, não acho que seja assim simplesmente, mas se é assim, é o melhor de todos e sempre estou recorrendo a ele)
- Bíblia – Creio que até mesmo quem não crê em Deus deveria lê-la, ela tem todas as respostas e lições que precisamos para viver melhor.


* E quais são os melhores?
Não sou de ler livros apenas por estarem na lista dos mais vendidos ou porque todo mundo está lendo, como já disse ele tem que me atrair. Assim como acontece com os filmes, não ligo para críticas, gosto de experimentar. Os últimos que li que mais gostei e recomendo são:
- A Distância Entre Nós – Thrity Umrigar
- Doidas e Santas – Martha Medeiros
- A Montanha e o Rio – Da Chen
- A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak
- O Silêncio dos Amantes – Lya Luft
- Comer, Rezar, Amar – Elizabeth Gilbert
- A Cidade do Sol – Khaled Hosseini
- A Última Grande Lição – Mitch Albom

* O que você está lendo?
Atualmente estou lendo “Clarice“ de Benjamin Moser. Biografia de Clarice Lispector, uma mulher tão misteriosa. Nunca vi uma Biografia tão rica e bem escrita.

Luci tem dois ótimos blogs, em um deles ela faz divagações da Vida. Noutro ela demonstra toda sua criatividade. Passem por lá.   

18 fevereiro 2010

Eu não sou doente do pé

E amei o CARNAVAL. Também não poderia ser diferente: praia, piscina, sol, Carnaval de rua, cerveja, família, minha escola do coração campeã depois de tantos anos. Rosas de Ouro, amada escola, título merecido.

Sim, essas coisas fazem eu esquecer qualquer coisa e me deixam profundamente feliz.

17 fevereiro 2010

9 dicas para criar laços duradouros de amizade

Conecte-se: Há redes sociais, como orkut, é possível navegar pelo perfil de pessoas com interesses em comum.

Matricule-se em cursos: Conheça pessoas que têm a mesma paixão que você.

Vá a eventos gratuitos: No jornal ou na internet procure shows, peças de teatro e mostras de cinema.

Seja simpática: Um bom dia sorridente deixa o outro aberto e uma conversa com estranhos.

Use ou carregue algo que chame a atenção: Um colar diferente, um penteado estiloso ou seu livro preferido podem funcionar como ponto de partida para um bate-papo interessante.

Planeje passeios: Muitas amizades não vão pra frente porque ninguém dá o primeiro passo. E olha que bastam alguns minutos para combinar um café. Dividir experiências dá mais felicidade do que acumular bens materiais.

Compartilhe situações engraçadas: Existe jeito melhor de estimular uma amizade do que rir junto?

Demonstre afeto: Consideração é a qualidade que as mulheres mais valorizam nas relações.

Anote datas especiais: Consulte na agenda (impressa ou online) quem fará aniversário nos próximos dias e comemore!!

Fonte: Revista Ana Maria.

14 fevereiro 2010

É Carnaval

E eu adoro essa festa. Afinal, sou devota dos grandes prazeres e tenho vocação para o ócio.

12 fevereiro 2010

Gente que faz

Compartilhando um sonho

Dizem os psicólogos que quando estamos em grupo nos sentimos mais poderosos. E a minha convidada de hoje provou que os amigos são mesmo a melhor companhia do mundo quando é para compartilhar um grande sonho. Fernanda Scaramucci, a Nanda topou dividir conosco essa experiência e aqui conta detalhes da sua viagem para o exterior, da emoção de conhecer a Disney e como planejou tudo.

* Para você, como é viajar com amigos?
Meus amigos, companheiros de viagens, são como eu, sem frescuras e curtem qualquer destino. Viajar é umas das melhores experiências que podemos ter, com companhias que topam qualquer parada é melhor ainda. 2009 foi o meu ano de descoberta, viajei muito e para diversos lugares, como Angra dos Reis, Campos do Jordão, Salvador, Brasília e para o exterior...

A entrada do sonho...virando realidade

* Conte para gente como foi o planejamento da sua primeira viagem ao exterior.
Quando eu fiz 15 anos meu pai me propôs: "Você quer uma festa ou uma viagem pra Disney?". Eu, como uma louca alucinada pelo Mickey, claro que escolhi a viagem. Mas eu estudava e logo comecei a trabalhar. Emendava um emprego no outro, sempre sem ter férias e minha viagem sempre era adiada. Em Novembro de 2008 completei um ano no escritório que eu trabalho e resolvi que estava na hora de receber meu presente de 15 anos, mesmo já estando com 23! rs. Estabeleci que a viagem aconteceria em Abril de 2009. Comecei a ir atrás da documentação, pesquisar passagens aéreas, hotéis, carro, li muito sobre a cidade de Orlando e sobre os parques. Conversei muito com pessoas que já tinham viajado pra lá e conheci a Disney em detalhes antes mesmo de chegar. Meu irmão mais velho, o Wagner, resolveu ir comigo. Fomos ao consulado e, pra minha felicidade ser completa, nosso visto foi cedido. Estava tudo caminhando bem para o sonho se tornar realidade. Reservei tudo, pensei em cada detalhe e no dia 01 de Abril de 2009 embarcamos rumo à concretização do meu grande Sonho!

Conhecendo o ídolo

* Conhecer a Disney é o sonho de muitas crianças. Como foi fazer essa viagem já adulta?
Eu sou uma eterna criança e em nenhum momento me preocupei em estar "adulta demais" para um destino infantil. Eu sabia que aproveitaria cada minuto e aproveitei! Na Disney não existe idade. Você põe seus pezinhos dentro do parque e se rende ao encanto daquele lugar. Lugar este onde a tristeza não tem espaço e tudo é colorido, mágico e impecável. Impossível não ficar admirada com os shows que te remetem aos clássicos filmes Disney. Acho que os pré-adolescentes e os adultos curtem os parques mais do que as crianças. Portando, indico esperar que os pimpolhos cresçam um pouco antes de levá-los, mesmo porque a rotina lá é cansativa e os menores podem não aproveitar tudo.

* Deixe algumas dicas para quem quiser embarcar nessa.
Janeiro e Julho são os meses mais cheios nos parques. Abril também não é uma boa opção, pois os americanos têm a Spring Break (como se fosse nossa “semana do saco cheio” na faculdade) e isso também faz com que os parques fiquem mais povoados, porém eu consegui conhecer tudo e curtir todas as atrações. Dizem que Outubro é ótimo, espero conferir numa próxima oportunidade. Os hotéis fora do complexo Disney são muito mais baratos e a maioria tem vans que nos levam para todos os parques. É uma excelente opção para economizar. Quem vai para Orlando, sai no lucro se juntar uma graninha para fazer compras nas Outlets que tem na cidade, os preços são realmente provocantes e compensa trazer roupas, perfumes, acessórios e afins. Ahhh, e uma dica que eu aproveitei muito foi não comprar lembrancinhas, ursinhos nos parques, pois os preços são mais altos. Nos mercados (WALMART) tem produtos de qualidade boa e mais baratos.

Olha essa montanha russa!!!

* A viagem foi tão boa que decidiram dar uma esticada?
Minha amiga Claudia, que também iria comigo pra Disney, teve o visto americano negado e com isso resolveu viajar para o Canadá. Com isso resolvi que minha primeira viagem internacional não seria somente para a Disney e sim, por parte da América do Norte. O Wagner voltou ao Brasil depois de 10 dias em Orlando e eu continuei. Fui para Washington, DC na casa da host family da Débora, prima da Claudia que eu conhecia só virtualmente. Fiquei 3 dias por lá e a Deby me levou para conhecer os principais pontos turísticos da cidade. AMEI!
Depois passei 5 dias em Nova York na casa dos primos da minha chefe, Deliane. Eles me receberam super bem, porém não puderam me acompanhar nos passeios pela cidade, pois era uma semana de trabalho normal. Então eu andava sozinha e também conheci os principais lugares de NYC.
Ai então segui para o Canadá, onde encontrei a Clau. Em Toronto. Andávamos pra cima e pra baixo conhecendo cada canto da grande cidade.

Essa não podia faltar!

Depois de 5 dias partimos para Ottawa, a linda capital e depois seguimos para Montreal, onde andamos muito também e assistimos ao lindo espetáculo OVO do Cirque Du Soleil. Foram 30 dias passeando por cidades complemente desconhecidas por mim. Uma experiência que me fez refletir e mudou alguns dos meus conceitos. Hoje eu sinto sede de conhecer lugares diferentes, de viver culturas diferentes, de ter fotos e fatos para contar. Descobri que eu sei andar com minhas próprias pernas e que minha maturidade permite que eu aproveite a vida como eu quiser, andando, conhecendo e curtindo. Aprendi que minha felicidade e minha realização dependem somente de mim e eu sou capaz de me fazer feliz!
Uma das lições que eu aprendi é que existem acontecimentos que as fotos e filmagens não registram exatamente o que os olhos podem registrar. Por mais que eu explique é indescritível a sensação de estar lá! Ah, também aprendi que sol não significa "calor" e que pombo e gente doida são universal, rs.

Espero que eu tenha conseguido passar um pouco da minha experiência de primeira viagem internacional. E quem gostou e quiser saber mais, tem detalhes no meu blog pessoal, aqui.

11 fevereiro 2010

Uma kombi e pouco dinheiro no bolso

Dia desses, juntamos a vontade de sair a noite com a fome e pouco dinheiro. A combinação só foi possível porque o maridão lembrou de um lugarzinho peculiar que ele conheceu há um tempo atrás.

Uma kombi, bem na esquina da Avenida Sumaré com R. Caiubi, no Bairro Perdizes (Zona Oeste), que ao invés de vender os famosos hot dogs ou pastéis, prepara na hora generosas porções de massas caseiras. Tem capeleti, ravióli, nhoque de mandioquinha e outras delícias, todas acompanhadas de molhos elaborados e fatias de pão italiano fresquinho. E o melhor de tudo é o precinho: há porções por R$ 10,00 e R$ 13,00.

A comida é tão boa (e o atendimento idem) que virou um programão também para aquelas noites que você não está a fim de encarar o fogão. E eles ainda "fazem pra viagem". A kombi do Rolando Massinha é tão famosa que até Ana Maria Braga e Otávio Mesquita já conferiram. O negócio tem site próprio: http://www.rolandomassinha.com.br/ onde ele conta como teve a ideia.

Vá até lá, estacione o carro, faça o seu pedido, sente-se em algumas das mesinhas montadas em frente e pode puxar conversa com o Rolando – o cara é uma simpatia só. Todos os dias, a partir das 18h30.

10 fevereiro 2010

10 passos para manter-se jovem

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade,o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão'. É o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas.

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele ou ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem,  aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refúgio.

8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhorá-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.

10. Diga às pessoas que ama, que as ama a cada oportunidade.

09 fevereiro 2010

Cabelo, cabeleira, cabeludo, descabelada

Dia desses li uma entrevista da revista norte-americana OK que a modelo brasileira Camila Alves, casada com o ator Mathew McConaughey, lava o cabelo apenas uma vez por semana. A justificativa da bela é que "Mathew gosta de meus cabelos o mais natural possível. Eu tento mantê-los o mais simples que posso para que eles tenham seu próprio estilo. Lavo meu cabelo uma vez por semana. As pessoas pensam que você tem que lavar os cabelos o tempo todo, mas na verdade só você precisa deixar seu cabelo produzir seus próprios óleos e ficarem saudáveis. Tento não usar uma grande quantidade de produtos químicos"

Será que ela nunca escutou a expressão "o cabelo é a moldura do rosto"?

A verdade é que os cabelos têm um papel fundamental na composição da aparência. E eu como devota da limpeza e frescor que um belo banho oferece e usuária assídua de tinturas, discordo totalmente. Lavo meus cabelos dia sim, dia não, mas no verão lavo todos os dias. Fico imaginando como pode alguém conseguir tal façanha. Também acho infinitamente estranho alguém não se sentir seduzida pela variedade de produtos que o mercado oferece e todos exigem água, muita água.

Você, minha querida leitora, consegue suportar sua cabeça coçando e seus fios brilhando de óleo por muito tempo?

E o cheiro que exala, será que o namorado/marido se sente atraído por ele?

08 fevereiro 2010

Tá muiiito difícil

Que semana foi essa minha gente? Juro que quase (??) fiquei maluca com tanto serviço.

Mas, o pior mesmo é ter que enfrentar essas conduções fenomenais. Quem mora em Sampa, sabe do que estou falando. O negócio tá louco por aqui. Durante o dia, o calor tá rachando as cucuias, já no final da tarde pode preparar a galocha e a paciência, porque São Pedro tá mandando chuva sem dó nem piedade. E o trânsito, veterano e impiedoso, não dá trela. Enfrento ônibus+metrô+trem para chegar em casa, tudo de uma só vez.

Isso deixa qualquer filho de Deus irritado. Além de enfrentar todos esses coletivos, a quantidade de pessoas que fazem o mesmo é inacreditável. Um calor aburdo, um odor insuportável de caboclo suado que dá até medo. Tenho feito um verdadeiro rebolado para manter a lucidez e postar algo decente por aqui. Céus!

Deem só uma olhadinha na foto abaixo tirada na Estação Sé do Metrô, datada de 03/fevereiro (quarta-feira). Sim, eu estava lá e juro que não me senti sozinha. Pluft!!

07 fevereiro 2010

Saindo do forno

A Cacau do blog Mosaicos do Sul fez uma visitinha super simpática e avisou que tem promoção fresquinha lá no cantinho dela em comemoração aos 06 vezes de vida. O prêmio é o livro 1000 Lugares Para Conhecer Antes de Morrer. Quer conferir? Acesse




Já a querida Raquel Cecília também tá comemorando o aniversário do blog e lançou uma promo ótima para as donas de casa modernas e ligadas como nós. Vamos conhecer? Aqui.

06 fevereiro 2010

Amor, amor



Agora eu já sei
Quando falta a respiração
É a prova que o coração
Já não sabe mais viver sem você

Agora eu já sei
Que me falta sempre a razão
Traduzir melhor na emoção
O que está aqui bem dentro de mim

Ivete Sangalo

05 fevereiro 2010

Gente que faz

Coisa de fé

Religião é mesmo uma coisa que não se discute, mas quando falamos de fé é realmente uma unanimidade. Convidei Raquel Cecília, uma amiga blogueira que chegou de mansinho e descobrimos várias afinidades entre nós, uma delas foi a religião. Convidei essa querida amiga para contar um pouquinho daquilo que a move.

Para você, fé é sinônimo de religião?
Absolutamente não. A fé é a esperança alimentada pela certeza que vem do nosso âmago, não sabemos nem podemos explicar de onde ou porque, mas ela está lá. Por exemplo, quando um otimista se recusa a acreditar que as coisas não vão melhorar, ali ele está agindo com sua fé.
A minha vida toda não me converti a religião nenhuma, mas eu tinha uma fé. Por ter frequentado a religião evangélica quando criança e parte da adolescência, me identificava com ela mas não o suficiente para ser batizada. Eu acreditava (acredito) em Deus, e também em seu filho como salvador, mas alguma coisa naquela religião me incomodava: a falta de crença na vida após a morte.
Minha mãe já era do Candomblé, pois ela passou a acreditar e cultuar essa religião mais ou menos quando eu nasci, e como eu sabia da crença dela e também do irmão dela que era do espiritismo de Alan Kardec, para mim parecia muito claro que havia sim vida espiritual após a morte. Então, depois de passar anos visitando igrejas, centros espíritas, templo messiânico e etc. me encontrei de vez na Umbanda, e lá estabeleci minha fé.
Então, eu mais do que ninguém posso dizer que para alimentar a fé não é preciso uma religião, isso é só uma questão de escolha.

Qual é sua religião e em que ela consiste?
A religião que sigo é a Umbanda com fundamentos no Candomblé. É um assunto bem extenso a diferença entre um e outro, e pode não ser do interesse de todos.
Ao meu ver a Umbanda, seu fundamento e propósito, consiste em duas palavras: caridade pura.
É uma religião que prega a caridade aos desconhecidos tanto quanto aos conhecidos, que não devemos esperar por recompensas ou agradecimentos, apenas trabalhar em prol do bem do próximo para nosso crescimento espiritual e para o crescimento alheio.
Ao contrário do preconceito de muitas pessoas, a Umbanda não pratica e não aceita a prática do mal - vamos dizer assim - o que quer dizer, que uma pessoa que chegar a um centro espírita Umbanda pedindo para fazer maldades ou prejudicar outras pessoas, ela não receberá essa ajuda, mas sim o contrário. Essa pessoa que carrega o rancor e raiva será ajudada para deixar de carregar tais sentimentos e de desejar coisas negativas para outros.
A Umbanda é assim, é a bondade, a caridade, a irmandade, o amor, a paz... É axé, que resume todas essas coisa.  Poderia dizer que a Umbanda é luz.

Em qual momento de sua vida, a fé foi o fator mais importante?
É difícil dizer um momento, pois a fé sempre foi uma constante em minha vida, fosse em qualquer religião que eu estivesse envolvida no momento (como eu disse, frequentei várias religiões até me encontrar).
 Acho que posso dizer que foi há cerca de 5 anos atrás quando passei por um rompimento muito doloroso, e como pode acontecer com qualquer um, cheguei a pensar em tirar minha própria vida. Acredito que estava entrando num estado de depressão para o qual precisava até de ajuda psiquiátrica, mas não tinha quem me ajudasse nessa época, porque minha família considerava "essa história de depressão uma frescura e falta de palmadas". Nesse momento a fé me levantou, com a ajuda de anjos em forma de gente que foram meus amigos leais e me mostraram como a vida era muito mais importante do que amores e desamores. Foi com a fé em Deus, no futuro e em mim que consegui me reerguer, me amar novamente, e me encontrar.
Como diz uma passagem na bíblia "a fé move montanhas", eu diria que a fé também salva vidas.

Para aqueles que não têm fé, deixe um recado.
Mesmo para afirmar que não se tem fé, existe a fé na falta dela. Tudo em que acreditamos e defendemos é fé. A fé é a certeza que carregamos, por isso não acredito que seja possível existir um ser humano sem fé, o que pode haver é um ser humano sem crenças e religião.
Para essa pessoas não tenho o direito de dizer nada além de: por que não dar uma chance antes de tomar sua decisão? Conheça, explore, vivencie e experimente. Eu o fiz, e me encontrei, pode acontecer também com você.

Raquel tem um blog super gostoso de ler que traz assuntos pra lá de especiais. Quer conferir? Acesse: http://simplesoriginal-quel.blogspot.com/

* Essa entrevista é em comemoração ao dia de Iemanjá que comemoramos em 02/fevereiro.
* Essa entrevista é totalmente imparcial quanto a religião dos leitores.

03 fevereiro 2010

Amigos são bons demais

Sempre me senti meio poia quando o assunto é internet, diagramação e html.
Aí encontrei aqui na blogosfera pessoas maravilhosas e dispostas a me ajudar.
Uma delas é a Fabi Carvalhos, editora talentosíssima do blog Favas a Contar. Ela se ofereceu de bom grado a dar um jeito na casa e de quebra me deu de presente esse layout novinho e personalizado.
E Fabi continua sendo minha fada madrinha: há dias notei que o blog perdeu a configuração quanto ao tipo de fonte. Gritei, é claro e Fabi venho me socorrer. Deu um jeitinho básico por aqui e eu estou totalmente grata à ela e à sua generosidade.
Fabi, obrigada queridona! Você não existe.

02 fevereiro 2010

Presentinho


Ganhei esse selinho da querida Fabi Correa. Obrigada querida!!!

As regras do selo são: contar 8 características e indicar para 8 pessoas.
Mas vamos lá com as 08 características: Alegre, comunicativa, impulsiva, impaciente, solidária, humilde, companheira, carinhosa e prática.
Vou indicar o selinho para 05 blogueiras:

01 fevereiro 2010

Uma porção de pérolas

Que criança fala coisa engraçada ninguém duvida, então que tal reunir todas as pérolas num só lugar? Pois essa foi a ideia do Henrique e Manú que criaram um blog sobre as frases hilárias da criançada. O blog é tão badalado que tem até comunidade no Orkut, Twitter e Facebook.Bora conferir: Frases de Crianças