29 junho 2010

Estar grávida é....

... ler 50 vezes o resultado positivo do exame para ter certeza que está correto.
... se pegar imaginando, por horas a fio, como será os olhos, os cabelos e a pele do filho que vai chegar.
... torcer, e muuuuuuito, para que ele nasça perfeitinho.
... nunca mais dizer "ai, se fosse meu filho!" quando encontrar uma criança tendo acessos de birra no corredor de um shopping center.
... sair na rua e só enxergar mulheres grávidas.
... ter sono, muito sono.
... esperar ansiosamente pelo dia do ultrassom, e assim que sair de lá, esperar ansiosamente pelo próximo!
... aprender a enxergar o filho nas manchas de um ultra-sonografia.
... ler muito sobre gravidez, pular o capítulo do parto (pois ainda é muito cedo pra se preocupar) e ir direto para os cuidados com o bebê.
... ir ao shopping e desejar apenas coisinhas para o filho.
... torcer para ficar barriguda.
... ficar muito esquisita e descobrir uma incrível capacidade de sentir todas as emoções em uma hora, da alegria descontrolada ao mau humor sem fim.
... acordar várias vezes de madrugada para fazer xixi.
... reparar que seu marido fica muito mais interessante como pai do seu filho.
... rir sozinha ao sentir o bebê mexer, mesmo que ele te acorde várias vezes durante a noite, porque você não está numa posição confortável para ele.
... acreditar num mundo melhor.

Fonte: Internet

Das minhas orações

Já é uma hábito, ao me deitar, fazer uma oração e agradecer à Deus tudo o que possuo e pelo dia que tive.

Desde que me tornei uma treinante, meu pedido era para receber uma bênção. Agora com a bênção recebida, peço à Deus para que eu tenha uma gravidez tranquila.

Já para o baby peço todos os dias, religiosamente, que ele fique quietinho dentro da barriga, que está tudo bem por aqui e que mamãe e papai esperarão o dia certo para conhecê-lo.

28 junho 2010

Creme para estrias. Qual é o melhor?

Daí que quando você se descobre grávida, todas as mulheres (mães ou não) se sentem motivadas a dar pitaco, sugestões, contar histórias. Eu, definitivamente, adoro isso.
 
Lá na empresa, a divisão que trabalho é formada praticamente por mulheres, então imaginem como os assuntos relacionados à gravidez, filhos, educação, cuidados e roupinhas dominam os horários de café e almoço...coitados dos poucos homens presentes nesses momentos.

Uma das amigas de trabalho que é mãe de trigêmeos indicou o creme preventivo de estrias Mater Skin como ideal. Ele foi seu companheiro durante sua gestação e conseguiu evitar as temidas estrias. O resultado é uma barriga lisinha. Outras receitaram o famoso Maternitè da Payout e o Preventivo da Natura. Pesquisei na net e vi que muitas gestantes usam o Gerare e aprovam. O preço não é muito agradável desses creminhos, uma vez que o uso deve ser diário e em bastante quantidade, mas deixá-los de fora da gestação é dar margens a futuros arrependimentos.

Então, meninas, ajudem-me. O que vocês sugerem?

25 junho 2010

Coisas pra se fazer antes de engravidar

Não, esse não é um post no estilo listinha de tarefas porque isso todo mundo faz. Mas é um desabafo-choramingo, conhece?

Pois é. Mesmo lendo a respeito, a lesada aqui foi postergando a ida ao cabeleireiro para escurecer as madeixas e abandonar o tom vermelho. O resultado é que, mesmo no início da gravidez, já estou com "dois dedos de raiz escura" e pelo jeito ficarei com aquela cara de "relaxada" logo, logo. Ou quem sabe eu convenço quem me olhar que acabo de fazer mechas californianas? A propósito: essa moda é bem esquisitinha, não?

24 junho 2010

Pré-natal: primeira consulta

Estou atrasada com esse post, mas a minha primeira consulta pré-natal aconteceu em 18.06 (sexta-feira). Nem sei se dá para chamá-la assim, afinal o médico olha pra você, te dá os parabéns e prescreve uma receita. Pronto. Até logo.

O Dr. Quintal é o GO que a empresa onde trabalho tem convênio e antes do maridão fazer o convênio pra mim eu já passava com ele. Há exatos três meses, foi detectada uma pequena lesão no útero e a solução era cauterizar. Mas como eu sou relapsa, simplesmente não fiz e engravidei nesse meio tempo. Chegando à consulta, o doutor viu o envelope do exame e logo falou que queria ver o resultado, sorri e avisei que não era bem o exame que ele receitou. Claro que ele entendeu o recado e já foi me dando os parabéns. Nossa, dá um alívio quando um médico fala que você está grávida. Não que eu estivesse com dúvidas, mas sou muito receosa e decepções me afetam profundamente.

Disse que estava com cinco semanas (atualizando: estou na sexta semana) e receitou a vitamina e a ultrasson para fazer na oitava semana. Ai, que ansiedade!

Reclamei das cólicas e desconfortos abdominais que tenho sentido, principalmente a noite. Como tenho gastrite, o incômodo é maior. E a indicação é comer nada de frituras, molhos e ácidos, posso usar um antiácido líquido para amenizar a dor e para as cólicas o famoso, e agora companheiro, buscopan. Comer em pequenas quantidades e em mais vezes ao dia.

Saí de lá feliz, afinal sabia que nada mais seria dito. Sei que pesar, medir e demais procedimentos são feitos na próxima consulta perante o resultado da ultra.

No mais, estou bem. Tenho sentido ainda dores nos seios e as vezes o estômago me incomoda. Me alimento direitinho, dei adeus à minha amada cerveja e bebo bastante líquido. Um sufoco tomar tanta água o dia inteiro, mas pelo meu baby tudo vale a pena, não é mesmo?

23 junho 2010

Um dia triste

Perder um amigo é muito ruim. Mas perder um amigo de uma maneira brutal é horrível.
E hoje tive que dar adeus a uma pessoa muito querida, que infelizmente cruzou com um assaltante numa rua comercial do bairro, movimentadíssima por sinal, e foi baleado duas vezes no abdômen resultando em sua morte. Tudo isso na frente de sua esposa e de um idoso que seria assaltado.

Henrique é um amigo de longa data, a gente se conheceu porque ele se tornou namorado de uma amiga de infância e sempre foi alegre, companheiro, uma excelente pessoa. Depois tornou-se companheiro de religião, era o ogã da casa espírita que frequentei durante anos e tenho profundo carinho. Estava terminando a faculdade de Direito e comemorando a vida de seu filho, Bruno, de apenas 08 meses.

Infelizmente, hoje ele se foi, e se foi pra sempre. E essa é a pior parte da despedida: saber que ela é definitiva. Deixou uma multidão de amigos que compareceram em seu velório. Deixou mãe, esposa, irmão e familiares órfãos de seu lindo sorriso.

22 junho 2010

Estado gestante

Como é engraçado o surgimento do desejo de ser mãe.

Num dia você passa a olhar com outros olhos para as grávidas e os bebês parecem sorrir apenas para você. A ideia de ter um filho parece não ser algo tão distante. E mesmo que sua vida não esteja estruturada da maneira que você deseja, ver a barriga crescer passa a ser um desejo latente.

Aí você começa a pesquisar por aí e descobre que tem inúmeras pessoas passando pela mesma situação. Que tem dúvidas e medos tão infinitos quanto aos seus, mas que ao desejo é maior do que tudo isso. Você começa a ler muito sobre fertilidade, gravidez, tabelas e cálculos, se cadastra em fóruns, sites e comunidades e aquelas pessoas que você conhece pela telinha do computador passam a ser confidentes, afinal, apenas elas entender a frustação de mais um ciclo de tentativas sem sucesso. Ser tentante não é muito fácil.

E depois de três meses de tentativas, enfim pude ver as famosas duas listinhas no teste de farmácia e constatar que resultado do exame de sangue dizia que eu estava grávida. E nesse período ganhei uma torcida enorme, quantoooo aprendizado, choro na certa..rsrs...Enfim, só foi ganho nestes 3 meses maturidade, experiência, amizades, carinho e aprendizado.

Agora, passada a euforia de contar para amigos e familiares, os sintomas de gravidinha estão a todo vapor: seios doem ainda (em menor proporção), cólicas e vontade frequente de fazer xixi. E sem esquecer do sono, Deus, nunca fui dorminhoca, ao contrário, sempre perdi o sono por qualquer coisa e agora ele virou meu companheiro inseparável. Quanto à irritabilidade, aviso: não criem confusão com uma grávida. Elas são seres à parte, que, literalmente, têm o rei (ou a rainha!) na barriga e todo o poder do mundo. Falo com conhecimento de causa.

P.S: E quem apostava nisso, este blog vai virar um blog de bebê, é claro! Não tem como fugir. Neste momento, esse pequeno ser passa a ser minha prioridade número 1. Só penso nele, uma loucura!

21 junho 2010

Ponto para o Dunga?

Copa do Mundo é um momento único. Oportunidade para você reunir os amigos (e também aqueles que não são), preparar a cerveja e torcer muito. Oportunidade para você colocar em prática seu amor pelo país, seu fôlego para a vuvuzela, para ficar feliz, certo?

Para o técnico da seleção não.

O que vemos é um Dunga mais para Zangado. Ele precisa um tratamento psicológico. Tem mania de perseguição e distribui ofensas e grossura. Acha que todos querem o seu mal. Seu lema é dizer que "a seleção é dele". Coitado, ele não sabe que com essa postura inadequada, só nos resta vê-los como um enlouquecido.

E se acontecer o milagre e aquele monte de volantes sagrar-se campeão, ele acredita que vai levar a taça para a casa dele (tsc, tsc). Bobão!

18 junho 2010

A descoberta

E como não era surpresa pra ninguém, minha fase treinante estava a todo vapor: tabelas, cálculos, programações, frustações, enfim, tava ficando neurótica com tudo isso, confesso. E no tão inesperado dia da chamada monstra, comecei a sentir os clássicos sintomas de sua chegada (seios doloridos, cólicas, etc, etc). Fiquei triste mais uma vez, choraminguei para o maridão como sempre.

O problema foi que a danada da monstra só ficava no aviso e nada de aparecer. Até que na sexta-feira, durante o Chá de Fraldas da minha amiga Alexandra, o papo de gravidez veio à tona dentre as amigas, e como todo mundo sabe do meu desejo de ser mãe, o foco ficou comigo mesmo. Acho que até comentei com elas que minha monstra estava atrasada há três dias.

E veio o final de semana, as cólicas persistindo, as dores nos seios também (muito mais do que o normal), e decidi que faria um exame na segunda-feira. Porém, minha chefe tinha pedido um trabalho para a reunião da segunda, tive que postergar para o dia seguinte, isso sem deixar de pensar na tal possibilidade durante todo o dia. No retorno do trabalho pra casa passei numa farmácia e comprei um teste de urina. Como o bendito deve ser feito com a primeira urina da manhã (pela alta concetração de hormônios), tive que segurar a ansiedade em segredo, deixar as pessoas com expectativas é ruim demais. Exatamente às 04h da manhã acordei e fui para o banheiro morrendo de medo do resultado, mas seis dias de atraso é um tempo considerável. Mas foi só a urina entrar em contato com teste que a famosa segunda linha apareceu! Sim pessoas, ela existe!!!! Imaginem como fiquei às 04h da manhã com essa descoberta sem poder compartilhar com ninguém? Terrível. Resolvi que só faria isso com a confirmação do exame de sangue. Realmente não sei de onde tirei esse controle todo...


Antes do horário do trabalho passei no laboratório para realizar o Beta. De acordo com a atendente o resultado sairia às 16h e poderia ser consultado pela internet, mas o Jogo da Seleção Brasileira poderia atrapalhar essa programação. O difícil foi me segurar, tive que trabalhar até às 14h, estava na expectativa do jogo, sabia que enfrentaria um trânsito absurdo para chegar em casa, enfim, tava uma pilha! Consegui montar uma estratégia para contar para o maridão a novidade, porque apesar de não ter a confirmação do exame de sangue, eu já sabia o resultado.

Fui voando para casa, consegui chegar no momento do hino nacional, ufa!!! E o primeiro tempo foi aquele sufoco, nada de gol, desempenho dos jogadores aquém do esperado, a hora que não passava, Deus do Céu! Final do primeiro tempo. Olho o relógio e vejo que já são mais de 16h, discretamente vou até o computador, entro no site, digito o número do protocolo, vejo o resultado numérico, consulto a tabela de referência, olho de novo, novamente e mais uma vez. Era verdade: estava grávida! Peguei a cartinha que escrevi e entreguei ao maridão junto com o teste de urina. Ele não entendeu nada, mas pedi para ele ler. E por alguns minutos, que foram intermináveis para mim, ele não teve nenhuma reação. Leu a carta até o final, olhou o teste e com aquela cara de surpresa me perguntou se aquilo era verdade. Tive que mostrar o resultado do exame de sangue para ele que caiu em lágrimas, foi um dos choros mais lindos que já vi!

E foram lágrimas, beijos e abraços seguidos de euforia momentânea. Maridão precisou de uma cerveja para se acalmar, me deu uma bronca porque agora não conseguia prestar atenção nem na cerveja, nem no jogo e muito menos na notícia, rssssssss. Acabou o jogo e parece que o maridão surtou, começou a pensar e falar das mudanças que temos que fazer, enfrentar, programar e foi falando tudo tão rápido, gesticulando, uma figura!

Decidimos contar "pra todo mundo" e a primeira a saber foi a sogra, que havia me contado que há duas semanas teve um sonho com gravidez. Já para minha mãe e uma das minhas irmãs resolvi contar um pouco mais tarde, já que no dia anterior à descoberta, minha irmã ligou dizendo que sonhou que eu contava da minha gravidez, porém eram gêmeos! (Nossa!) E com elas foi a maior alegria, do outro lado da linha pude imaginar (e perceber) que, além delas, os sobrinhos fizeram a maior festa com a notícia. E no dia seguinte foi a vez de contar para todas as amigas da empresa e os outros amigos (faculdade, pessoas que trabalharam comigo, amigos de infância). Para esses amigos, preparei uma mensagem simples e especial para dar a notícia, que seguiu via e-mail ou num cartão que entreguei. Surpresa geral.



Bem, todos estão muito felizes com o novo integrante da família e vamos nos preparar para que sua chegada seja a mais tranquila possível. E foi assim que, num dia de estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2010, durante o intervalo do jogo, tive a confirmação que serei mamãe, e a mamãe mais boba desse mundo!

É assim a tal da felicidade? Acho que sim. Tem muitas cores e sons, mas agora ela me parece calma...

Quero aproveitar para agradecer a cada uma das pessoas que passaram por aqui e deixaram palavras tão lindas. Receber esse carinho não tem preço. Obrigada!

16 junho 2010

FELICIDADE, TEU NOME É ROSI

Feliz, feliz, feliz

Meu positivo chegou!!!!!!!!!!!!

Confirmadíssimo com teste e Beta.

Estou levitando de tanta felicidade

15 junho 2010

Torcer pelo Brasil

E hoje aquela alegria boa toma conta de todos os brasileiros.

O brasileiro não costuma ser muito ligado nas coisas de patriotismo, não aprendeu a ter amor pela Pátria, talvez porque confunda a Nação com os políticos que a dirigem, uma pena! A gente pode até discordar da convocação, não ir com a cara do técnico, achar os jogadores de outros times mais bonitos, mas a quando os onze caras entram no gramado com a camisa canarinho todo mundo vibra. E quando toca o nosso belíssimo Hino Nacional? A emoção fica a mil.

A Copa do Mundo tem um objetivo comum (ser campeões) que une pobres e ricos, e isso não é pouca coisa. Até as pessoas arrogantes ficam mais cordiais. Mulheres fazem companhia aos seus maridos e descobrem que sim, é possível ver o mesmo programa, pelo menos uma vez a cada quatro anos. (Eu não sou uma delas, afinal assisto aos jogos com marido ou sem marido, não perco por nada). É esse é o momento único de ver jogos com craques de boa técnica, bem preparados fisicamente e aqueles que mais se destacam pelo mundo.

O importante é torcer muito. E isso faz melhorar nosso sentimento de pertencer a algo comum a todos, produzir adrenalina e utilizá-la numa boa causa, abraçar os amigos com vontade.

E mesmo que você não tenha a camisa amarelinha e uma vuvuzela, agite de qualquer forma. Vale até fazer aquela oração forte pro santo do coração ou emitir energia positiva, qualquer coisa, pelo Brasil vale. Vamo que Vamo, Brasil!!!!

13 junho 2010

Chá de Fraldas

Consta na Revista Crescer a informação que em média gasta-se R$ 3.500,00 em fraldas até a criança atingir a idade dos 2 anos. Bastante não é mesmo?

E talvez baseado nesse cálculo que é bastante corriqueiro que gestantes prefiram organizar um Chá de Fraldas pelo chamado custo x benefício.

Uma amiga que trabalha comigo está à espera do Vítor, um bebê muito paparicado por todos e pelas demais pessoas que trabalham conosco. E pela nossa proximidade fiquei encarregada de organizar o Chá de Fraldas da empresa.

Escolhi um lugar próximo e bastante descontraído para nosso evento que foi baseado em um happy hour. Reunimos as "meninas" munidas de seus pacotes de fraldas e itens de higiene e paparicamos a barrigona de 07 meses da Mamãe Alexandra por algumas horas. Aproveitamos também para recrutar ex-funcionárias que continuam amigas para fazer a festa.

Amigas queridas, distantes agora mas sempre no meu coração - Val e Flávia

Havia me esquecido o quanto é bom sair e conversar apenas com as amigas. Quando a gente se envolve em um relacionamento, seja namoro sério, casamento e até mesmo com a chegada dos filhos, esses eventos ficam cada mais raros e as amizades ficam distantes. Nada melhor que uma situação como essa para confraternizar e colocar o papo em dia, não é mesmo?

Na fase de preparação, fiz um convite digital (simples e às pressas) e me arrisquei a criar um bolo de fraldas para a festa. (Não reparem na falta de capricho, prometo que o próximo bolo ficará muito melhor). Porém, o mais importante foi que todas as meninas gostaram, especialmente a Mamãe Alexandra.

O bolo de fraldas - By Rosi



Mamãe Alexandra e seu bolo presente

Deixei sob a responsabilidade da gestante apenas a confecção do caderno de recordações, aqueles que os convidados deixam uma mensagem para o bebê. E não é que ela esqueceu?! Até falei brincando que à medida que a barriga cresce, a memória diminui, rsss.

Pois bem, saí como louca à procura de alguém que confeccionasse o tal caderno personalidade e como uma bênção achei o blog da queridíssima Margareth Utimura, o Kirê. Ela é realmente uma fofa!!! Seus trabalhos são belíssimos, personalizados e o atendimento é o que faz o diferencial. Liguei para ela na quarta-feira pela manhã choramingando e ela com todo carinho e paciência fez esse caderninho para o Vítor em caráter de urgência. Recomendo muito os trabalhos da Margareth, tem para todos os gostos e ocasiões. Ela aceita encomendas para todo o Brasil.


Caderno de Mensagens - By Margareth Utimura


A sexta-feira também dia de despedida de uma das amigas da equipe. Infelizmente a Vivi sairá de férias e voltará a trabalhar no seu departamento de origem. Triste. Vivi, sentiremos sua falta!!!

Silvia, Eu, Vivi e Alê


O departamento completo: Susana, Silvia, Fabianne, Eu, Ana, Vivi, Valdirene, Roberta e Alê

12 junho 2010

Dia dos Namorados

Porque o amor tá sempre na moda.

11 junho 2010

Matutando

E como não existe futebol sem bola, piu piu sem frajola, também não existe treinante sem decepção. E essa espera é chata pra danar, assim como os pedidos de ter calma e desencanar.

E minhas amigas de ovulação, período fértil e esperadas barrigas, sabem muito bem o que é isso. Naquele dia marcado, se a visita indesejada aparece dá aquela tristeza aguda. Aí você fica minguadinha, às vezes chora, mas os dias passam e as esperanças se renovam.

Estamos juntas nessa, no sentido literal da frase.

10 junho 2010

Patriotismo


Que as cores amarelo canário e verde bandeira não combinam entre si, todo mundo sabe.
Que o azul não serve para dar liga entre elas, todos também sabem.
Mas que a bandeira nacional é a mais bonita de toda a copa, eu não duvido disso!

09 junho 2010

Me rendi

E eu que nunca fui amante de decoração (apenas curtia) me rendi à recém criada revista Minha Casa.

Com a proposta de atender à Classe C, aquela que decora a casa aos pouquinhos (como eu e como muitos) e compra tudo parcelado, a revista realmente me conquistou e entrou para mais uma das revistas que amo. Particularmente, olhava as demais revistas de decoração como quem olha os desfiles de moda, apenas para conferir as tendências, já que adapta-las ao meu bolso é coisa difícil.

O lançamento da revista deixou a desejar, é verdade, o primeiro número sumiu das bancas em poucos dias (talvez nem a editora acredita no sucesso) e só tive acesso ao segundo número porque minha sogra garantiu a edição para mim. Quando liguei para assinar a revista, perguntei se havia algum desconto, degustação ou brinde já que sou assinantes de outras revistas, mas fui informada que por ser lançamento, nada disso é oferecido. Achei falho. Paciência.

E meu vício por revistas aumenta. Tudo comecou com aquela inocente assinatura da revista Capricho, no final dos anos 80, que minha querida irmã fez para mim. Naquele tempo, a edição era mensal e eu contava os dias para a chegada de cada edição. E lia da primeira à última linha da revista. Desde então gosto de ler tudo que me cai nas mãos, mas assinante mesmo só daquelas revistas selecionadas (Você S/A, Nova Escola e Quatro Rodas - pro maridex) e agora da Minha Casa também.

08 junho 2010

Novo vício: Flashforward

Quando todos levavam suas vidas normais, o inesperado acontece, todos tem uma espécie de blackout por 2:17 minutos, durante os quais, tiveram flashforwards, flashs do futuro, do que iria acontecer em suas vidas. Como se não bastasse o fato dos Flashforwards ocorrerem, todos tinham a mesma data, 29/04/2010 e coincidiam entre si. Um mistério ótimo.


Os ingredientes são roteiro esperto, edição de som magnífica e elenco promissor. A história dos 2 minutos e 17 segundos é uma sacada muito boa, além dos personagens coadjuvantes que são complexos, mesmo que a noção do próprio “apagão” ter mudado o futuro em si, a premissa parece ser clara ao dizer que nada muda o destino. Recomendadíssimo.

Porém, informações afirmam que a série será cancelada neste ano, após o final da sua primeira temporada. O motivo é que a série eleita como a substituta de Lost não está gerando os frutos esperados. Ô tristeza!

07 junho 2010

40 razões para ter filhos

Texto do site da revista Pais e Filhos. Vale muito a pena ler.
LARISSA PURVINNI, MÃE DE CAROL E DUDA, E MÔNICA FIGUEIREDO, MÃE DE ANTONIA

1. Por que você quer. E muito.
A gente não acha que ninguém é obrigado a ter filho, claro. Só tem de ter mesmo quem quer de verdade. E hoje isso é mais do que possível. A pílula é um pouco mais velha que a Pais e Filhos – chegou ao Brasil em 1962. Mesmo com todos os recursos que existem, 20% dos bebês no país nascem de mães com menos de 20 anos, e tem coisa errada aí. A gravidez nasce de um desejo (pode ser o de ter um lugar dentro da sociedade), e, para muitas jovens, acaba sendo o de ser mãe. O que a gente defende é que esse desejo seja consciente e venha na hora certa. Filho só pode ter a função de ser filho.

2. Para deixar de ser só filho
E crescer! Básico: se você não tem filho, nunca deixa de ser filho. E aí, o seu crescimento é mais lento e mais difícil. Claro que a gente não deixa de ser filho nunca, mas deixar de ser SÓ filho amplia, abre possibilidades novas, importantes, ricas. Filho nos traz essa oportunidade de nos tornarmos adultos de verdade.

3. Para entender melhor seus pais
Paul Reiser, da série Mad About You, tem um livro sensacional sobre a paternidade, chamado Vida de Bebê. Na dedicatória, ele entrega: “Para meus pais, com todo o amor do mundo. Acho que agora eu entendi”.

4. Para descobrir uma imensa e surpreendente capacidade de amar
Quando temos filho, somos apresentados a esse tal de amor incondicional. “Passamos por uma renovação e ampliação do repertório emocional, que é o que faz a vida interessante”, diz a psicoterapeuta Lidia Aratangy, mãe de Claudia, Silvia, Ucha e Sergio.

5. Para incluir mais gente numa história de amor que dá certo
Ser casado sem filho é quase como ser solteiro: pode não fazer almoço um dia e tudo bem etc. etc. etc. Com criança no pedaço, a casa tem de ser reorganizada, não dá mais pra ter só água na geladeira... O mais importante: você precisa dividir e respeitar as decisões do parceiro sobre o filho também. Se tiver bases sólidas, a união pode ficar mais forte com tudo isso. Vocês deixaram de ser casal para ser família. Um grande e maravilhoso passo! E mesmo quem tem filho sozinho: o filho traz esse sentido de família e a gente valoriza isso demais.

6. Para deixar de ser adolescente
Hoje, a gente vive mais e tem gente dizendo que os 30 são os novos 20, mas não dá para usar isso como desculpa para não amadurecer. Na adolescência, alguns de nós juramos que nunca vamos ter filhos, coisa da fase mesmo. O escritor britânico Ian Sansom, autor do livro De A a Z, A Verdade Sobre os Bebês, escreve: “Existe algo esquisito nas famílias. Existe algo triste nas famílias. Existe algo tão triste nas famílias que nos faz sair correndo para formar outras famílias.” É meio dramático, mas mostra que é possível reinventar a nossa história, outra lição que os filhos nos dão.

7. Para sentir o poder de gerar outra pessoa
Saber que você pode gerar um novo ser é mágico. Não é à toa que as mulheres sempre foram vistas assim meio como bruxas, exatamente por causa disso. Ver a barriga crescer, sentir os primeiros movimentos da criança, é incrível. Apesar de a gente achar que, no fundo, no fundo, gravidez não faz ninguém ser mãe de verdade. É uma delícia e tal, mas, na hora que o bebê nasce é que começa a história pra valer.

8. Para aprender a respeitar as diferenças
Por mais que você seja rígido na educação, é bom baixar a bola: seu filho nunca vai ser exatamente da forma como você imagina – e ainda bem, aleluia! Se você prestar bem atenção, vai perceber isso desde o primeiro momento: na primeira hora em que pegamos a criança no colo, já vem a sensação meio estranha: “Nossa, ele é outra pessoa!”. Que bom que é. E perceber quem é essa pessoa é o melhor da história toda, é o grande lance. Descobrir o temperamento do seu filho, ir sacando como ele funciona, como reage, o que gosta, o que não gosta... Junto com isso, aprender a respeitar e ajudá-lo a ser do jeito dele é maravilhoso. E, se a gente conseguir levar um pouco dessa experiência pras outras relações que temos na vida, então... Nossa! Melhor ainda!

9. Pra se emocionar com as conquistas dele
A primeira vez que ele consegue engatinhar, andar... Quando escreve o nome, com as letras ao contrário ainda... Desde os anos 60, muita coisa mudou, somos a geração do “muito bem!” a cada passo da criança. Mas é importante saber que ele não vai ser o campeão sempre, claro. Então, deixe seu filho tentar, testar, errar. Acertar vai ser consequência. E o que importa é o processo, não esqueça que isso vale pros filhos também.

10. Para aprender que as coisas são como são, nem tudo é perfeito. E tudo bem!
Ter filhos é golpe mortal no perfeccionismo, não tem jeito. As coisas vivem fugindo do roteiro o tempo todo. Você planeja dar a papinha ao meio-dia, ele cai no sono. Vai dar banho às 19h, ele já dormiu. Claro, a gente precisa ter organização, um mínimo de estrutura, mas também precisa aprender a se adaptar rapidinho, senão aí é que dança.

11. Para tomar mais cuidado com você mesmo
Não é à toa que quem tem filho pequeno paga menos na hora de fazer o seguro do carro! As seguradoras sabem muito bem que esse público tem menos tendência a se acidentar, porque é mais cuidadoso mesmo. Quando recebemos o resultado positivo já cai a ficha de que, dali pra frente, você não está mais sozinho.

12. Aceitar a maturidade com tranquilidade
A expectativa de vida cresce a passos largos. Hoje, é de 71,7 anos no Brasil. Em 1960, ficava na casa dos 50,4. Por outro lado, vivemos numa sociedade que supervaloriza a juventude. Mas a gente envelhece mesmo, e isso é muito bom, cada fase da vida tem sua beleza. Com os filhos, isso fica mais claro. A gente não precisa ser eternamente jovem, podemos curtir a juventude deles. A passagem do tempo ganha um outro sentido.

13. Para poder, um dia, ser avó ou avô
Claro que ser avó ou avô não depende da gente, depende de os filhos quererem ser pais. Mas, se a gente fizer a nossa parte direitinho, as chances crescem. Se não tivermos filhos, por exemplo, a chance fica nula de verdade.

14. Para cuidar de alguém
“Um dia, há muitos anos, encontrei uma garotinha de 3 anos que me perguntou: ‘Você tem filhos?’. ‘Não’, respondi. ‘Você tem cachorro?’ ‘Não’, disse. E ela: ′Então, afinal, do que você cuida?′”, nos conta o psicólogo André Trindade, pai de criação de Gabriel e Laura. Ele diz que criar, cuidar, fazer crescer, acompanhar, proteger e se responsabilizar por alguém alimentam a criatividade em nós. A gente concorda total.

15. Para deixar de ser o centro da própria vida
A criança é egocêntrica por definição. No começo, acha que o mundo e ela são a mesma coisa. Depois, acredita que o mundo gira em torno dela. Demora pra perceber que não é bem assim. Tem uns que não percebem nunca, aliás nem depois de grandes! Ter filho ajuda a fazer essa ficha cair.

16. Para rever suas prioridades
Segundo pesquisa feita pela psicóloga Cecília Russo Troiano, mãe de Beatriz e Gabriel, publicada no livro Vida de Equilibrista – Dores e Delícias da Mãe que Trabalha (ed. Cultrix), 30% das mães dizem que adiaram o plano de ter filhos por causa da carreira. O mundo mudou, as mulheres não trabalham só por escolha, mas por necessidade. Porém, como diz uma das entrevistadas de Cecilia, uma mãe do Rio Grande do Sul, “não ter filho por causa do trabalho não tem sentido”.

17. Ter um bom motivo para chegar mais cedo em casa
Filho gosta de quantidade e qualidade. Aquele papo do “fico pouco tempo com meu filho, mas funciona” a gente sabe que não cola. É preciso estar esperto e não bobear: quanto mais tempo com eles, melhor. Férias juntos, então... Fundamental! Ou seja, o tempo passado junto é que é o grande luxo. E para ficar mais tempo com os filhos, temos de nos organizar no trabalho e fazer as coisas funcionarem melhor. É duro, mas... A verdade é que estamos bem no meio de uma transição. Se em 1976, só 20% das mulheres estavam no mercado de trabalho, hoje as trabalhadoras são mais da metade da população feminina no Brasil. Ainda são poucas as empresas que adotam horários flexíveis e programas de home office, mas elas começam a existir.

18. Ficar um tempo sem trabalhar
Pra quem não para nunca, é uma experiência única. A licença-maternidade obrigatória no Brasil tem quatro meses desde a Constituição de 1988. Está em tramitação um projeto de lei estendendo a licença para seis meses, desde que a companhia decida aderir voluntariamente ao esquema em troca de isenção fiscal. Cerca de 40 municípios já adotam a licença maior. A licença paternidade, hoje de cinco dias, seria de 15.

19. Sentir o prazer de amamentar
Em 1975, aqui no Brasil, uma a cada duas mulheres amamentava o filho apenas até o segundo ou terceiro mês de vida. Hoje sabemos todos dos enormes benefícios do leite materno para a criança. E sentir que seu corpo é capaz de produzir o alimento de seu filho é uma experiência fantástica.

20. Sentir o prazer de dar de mamar
Se não puder amamentar, não estresse, pelo amor de Deus. Não tem de ter culpa de nada, culpa só estraga. Faça da hora da mamadeira uma hora especial, gostosa, única, de intimidade e cumplicidade.

21. Para passar pela experiência do parto
Foi durante os anos 70 que o índice de cesarianas no Brasil começou a viver este boom. Pra equilibrar o jogo, nos últimos anos vem crescendo o movimento pelo parto humanizado, com o mínimo de intervenção médica. De novo, não precisa radicalizar: anestesia está aí para ser usada sempre que necessário e ninguém aqui está defendendo sofrimento. O que a gente sabe é que, com ou sem ela, o parto é um daqueles momentos fundadores, em que a vida se renova e a gente nasce de novo, junto com o filho.

22. Para conhecer a pessoa mais linda do mundo
O poeta alemão Hölderin dizia sobre a infância: "É integralmente aquilo que é e, portanto, é bela". Filho é sempre lindo. O nosso, muito mais que o dos outros, sempre. E tem de ser assim.

23. Para ouvir alguém te chamar de mãe ou pai
Pode parecer a coisa mais babaca do universo, mas que é demais, é. Não tem o que falar. Você sabe o que é isso...

24. Reviver um pouco da sua própria infância, ou tirar uma casquinha da infância deles...
“Lembro das primeiras férias de verão com meus filhos, relembrei das minhas. São lembranças que voltam, deliciosamente”, conta nossa colunista Patrícia Broggi, mãe de Luca e Tiago. Ter de brincar com eles, desenhar, cantar, esperar o Papai Noel, a Fada do Dente, ler histórias, ver filmes maravilhosos... Ah, que alegria! Você só tem a ganhar!

25. Comprar brinquedos incríveis para eles e para você
Em 1894, um tal dr. L.E. Holt dizia, com a maior autoridade: “Com crianças de menos de 6 meses de idade não se deve brincar jamais. Nas idades posteriores, quanto menos se brincar, melhor”. Ainda bem que, hoje, a gente sabe que brincar é fundamental para eles. Volta e meia a gente usa isso como desculpa pra comprar aquele carrinho de controle remoto que eles vão adorar. E que você já adorou. Tudo bem, tá tudo certo. Afinal, esses brinquedos maravilhosos não existiam quando a gente era criança, certo? Então, por que não aproveitar também?

26. Para se renovar e rejuvenescer
Ter filho é comprovar a validade da lei do eterno retorno. “Acompanhar uma criança permite retomar em nós aquilo que fomos. Há uma sabedoria infantil que conta com a espontaneidade, com a vontade de descobrir o mundo e com a capacidade de brincar. Quando o adulto consegue recuperar em si essas atitudes, ele se beneficia enormemente”, diz o psicólogo André Trindade.

27. Para entender de uma vez que preocupação com ambiente não é coisa de "ecochato"
A gente sabe: as previsões são catastróficas. Metade da Amazônia pode dançar até 2030, temperatura subindo, calotas derretendo... Ter filho torna a coisa ainda mais urgente, porque a gente quer que o mundo exista pra eles, certo? O que não dá é para acreditar em tudo, se imobilizar e resolver que já acabou e não tem mais o que fazer. Tem, sim, e muito. Pra começar, dentro da sua casa mesmo, na sua vida cotidiana. As próprias crianças estão nos ensinando que tem de cuidar pra ter.

28. Para adquirir hábitos mais saudáveis
Com criança em casa a gente revê tudo. Aprendemos, ou reaprendemos e confirmamos, que não precisa de açúcar porque fruta já é doce, que sal tem de ser bem pouquinho, trocamos fritura por grelhado, porque o médico falou, porque a gente leu que é bom. Hoje, estudando o histórico familiar, os pediatras conseguem prevenir uma série de problemas, fazendo ajustes na dieta: se há tendência a alergias, certos alimentos podem ser evitados etc. E, quando a gente vê, está comendo direito ese cuidando mais, junto com eles. A teoria tem muito mais chance de virar prática.

29. Para descobrir seu lado meio médico
Sabe aquele talento que mãe tem pra saber o que a criança tem só de olhar e a gente acha impressionante? Logo logo você também passa a ter, você vai ver. Ninguém aqui está falando de se automedicar ou sair usando remédio que nem louca, a torto e a direito, nada disso. Tem de ligar pro médico sempre, isso é básico. Mas ao menos você fica conhecendo os sintomas e já passa o serviço mais completo. E, logo, você vai ser aquela pessoa no trabalho pra quem a colega pede pra ver se está com febre mesmo. Coisa de mãe. Ou pai.

30. Pra sentir um certo gostinho de continuidade
O comediante norte-americano Jerry Seinfeld, que a gente adora, disse uma vez: “Já sei o que esses bebês estão fazendo aí. Eles estão aí pra nos substituir”. É piada, óbvio, mas ter filhos, de certa forma, é apostar numa sucessão, em uma continuidade. Você assistiu ao filme Rei Leão? Sabe aquela coisa de pertencer, de estar dentro do ciclo da vida, de ser elo de uma cadeia? É por aí, e é bacana.

31. Descobrir que você sabe contar histórias
A escritora e tradutora Lya Luft descobriu que sabia contar histórias para crianças depois que se tornou avó, e até já escreveu dois livros para crianças, em que a personagem principal é ela mesma, uma bruxa boa. Claro que não é todo mundo que tem o talento dela, mas, quando temos filho, parece que é quase natural: a gente se vê relembrando histórias da infância, inventando a partir do nada ou do mote que eles nos dão... E solta um pouco a imaginação, a fantasia... Lidar com o lúdico, né? Coisas que só fazem bem.

32. Para olhar para as coisas de novo, como pela primeira vez
“Aprendi com meu filho de dez anos/que a poesia é a descoberta/das coisas que eu nunca vi”. Esses versos de Oswald de Andrade (1890-1954) resumem tudo o que a gente quer dizer. É fácil cair nessa cilada de crescer e ir deixando de se surpreender com as coisas e ligar um tipo de piloto-automático – tudo em nome de, sei lá, um suposto “facilitar a vida”, que, no final das contas, é perder o milagre que a vida é. O filho nos ajuda a trazer tudo isso de volta. O mundo ganha novos sentidos e tudo começa outra vez a cada nova descoberta dele e sua.

33. Ter um motivo para aprender a cozinhar
Há 40 anos, a frase “já pode casar”, quando alguma mulher servia um prato saboroso, não era pejorativa, não. Mulher tinha de saber pilotar forno e fogão, era uma espécie de pré-requisito. Hoje a gente pira na hora que tem de fazer a primeira papinha do filho, é ou não é? Acontece que cozinhar pode ser uma enorme delícia e nunca é tarde pra aprender.

34. Porque o pai hoje participa de tudo
Nos anos 70, o pai ficava fora da sala de parto, não chegava nem perto de uma mamadeira, não pegava em fralda de jeito nenhum e era “chamado” só na hora de uma bronca mais pesada. Estranho? Na sua casa não é assim? Ainda bem! A pesquisa de Cecília Russo Troiano mostra que a coisa foi mudando aos poucos, sim, mas as mulheres ainda realizam a maior parte das tarefas. Por exemplo: enquanto 91% das mães levam o filho ao médico, só 4% dos pais fazem o mesmo!!! Ok, ok, falta bastante para as coisas se equilibrarem mais, mas o espaço foi aberto e isso é um ganho enorme.

35. Porque a medicina evoluiu muito
E isso é muito mais importante do que a gente pensa à primeira vista. Hoje é possível prevenir um monte de doenças, tem vacina contra gripe, rotavírus, hepatite... Se no final dos anos 60 os primeiros aparelhos de ultrasom ainda estavam chegando ao Brasil, hoje temos ultra-som 4D, os avanços das pesquisas de células-tronco não param de nos surpreender e se fala em terapias genéticas para parar doenças como o câncer. Temos mais é que comemorar, e muito.

36. Para sentir o que é ter alguém que confia 100% em você
O que é confiar, o que é confiança? Você sabe direitinho a resposta – e sente o que é isso ali, na pele – quando tem uma criança dormindo no seu colo, totalmente entregue. É maravilhoso, assim como a responsabilidade, que até pode assustar, mas faz parte: ter filho é também aprender a lidar com isso.

37. Encarar o futuro de uma nova maneira
Sim, porque, quando os filhos chegam, esse conceito deixa de ser uma abstração. A gente não pode mais só esperar que ele chegue; a gente tem de prepará-lo a cada dia. Pode ser nas coisas mais concretas, como se programando financeiramente, fazendo previdência, essas coisas. E também se preocupando em votar em políticos bacanas, entrando pra uma ONG, separando o lixo, o que for.

38. Para ter a enorme chance de se tornar um ser humano melhor
Não adianta fazer discurso: criança se espelha no exemplo, não tem jeito. É como você é e como se comporta que vai fazer diferença. É no seu comportamento que seu filho está ligado e é o que ele vai registrando, não tem conversa nenhuma. Falar uma coisa e fazer outra não dá. Ter filho é aguentar a barra do que a gente é, as conseqüências de ser quem somos e das escolhas que fazemos.

39. Ter filho não é dar à luz, é receber iluminação diária
Foi nossa colunista Tetê Pacheco, mãe de Bento e Otto, quem escreveu isso, aqui na Pais e Filhos. A gente assina embaixo. O tanto que se aprende, que nos modificamos e crescemos... É pra agradecer todo dia!

40. Porque seu filho é único e tudo que você sente em relação a ele é intraduzível
Tem gente que diz que a escolha de ter filhos é difícil porque é definitiva... Bem, definitivo, para nós, é não ter filhos! E cada um vai descobrir seu jeito de ser pai e mãe, não tem uma receita. Cada universo único que uma vida é. Nós, aqui da Pais e Filhos, só podemos mais uma vez dizer o que a gente vem falando desde sempre, até na missão da nossa revista: aproveite tudo que a maternidade ou a paternidade está te trazendo!

P.S: Respeito àquelas que decidiram por não ter filhos, como já mencionei por aqui. Porém, minha fase treinante não é segredo para ninguém, portanto, nada mais justo que concordar com um texto desses...

04 junho 2010

Sobre profissões

Há dias atrás a Raquel Cecília, amiga do blog Simples e Original, deixou um comentário no post que falei sobre minha profissão (lê-se: TOC por erros de português) que me fez pensar muito a respeito.

Sou da área de comunicação há 10 anos. Sempre trabalhei com comunicação interna, inclusive uma das minhas pós é em C.I. Atualmente trabalho com a comunicação externa e uma das minhas principais atividades é revisar textos.

Apesar de gostar muito do que faço, não estimulo ninguém a optar por essa área, ela ainda é tido como perfumaria na maioria das empresas. Apenas empresas de grande porte mantem uma área/profisional de comunicação e aí é que está o problema, pois para conseguir uma vaga é um verdadeiro martírio. Há muitas pessoas qualificadas e poucas vagas, disputa complicada. Já perdi várias vagas por não ter inglês fluente, um dos meus pontos fracos.

Meu cunhado está entrado na faculdade agora e quer optar por comunicação (publicidade e propaganda), aconselhei a não fazer isso, são áreas desleais já que a pessoa tem que ser muito boa e há muito apadrinhamento nas empresas.

Se eu pudesse voltar atrás confesso que não faria nada desse tipo. Com a cabeça que tenho hoje, optaria por um curso que é mais adaptável ao mercado, talvez da área de administração, direito, acredito que esses profissionais conseguem se recolocar rapidamente e que não precisam de tantos cursos adicionais para se destacarem.

Aí você me pergunta: E o sonho? A aptidão? Bem, sejamos práticos: você precisa realizar um sonho e depois batalhar muito para se colocar no mercado ou quer um curso superior em uma área que te torne "empregável"? Eu opto pela segunda opção. Me desiludi muito com as áreas, segui meu coração à risca e sofri muito por isso, devia ter sido mais racional, mas naquela época era muito nova e imatura e não tinha ninguém que me aconselhasse.

Talvez você que está lendo tenha uma opinião diferente ou até tenha tido sucesso na carreira que escolheu, e se a segunda opção for sua realidade, você é um vencedor. Não sou radical, juro que não.

03 junho 2010

Papo de dona de casa

Se as facas do liquidificador estiverem sem fio, a estratégia é bater dentro dele algumas cascas de ovos durantes 2 ou 3 minutos e ver o resultado. Simples assim.

01 junho 2010

A Copa do Mundo é nossa

A Copa do Mundo tá aí e todo mundo fica naquela expectativa. E como nesse ano os jogos coincidirão com o horário de expediente de muitos, seguem algumas dicas para se divertir durante os jogos e não levar o cartão vermelho na empresa.

Nada de vuvuzelas – Quem já ouviu o som de uma vuvuzela, com certeza não deve ter esquecido. Em época de Copa na empresa, a corneta “barulhenta” com um metro de comprimento está vetada. O mesmo vale para bandeiras, chapéu e até peruca. Algumas empresas podem reconsiderar e permitir o uso de alguns acessórios. Mas, antes de tirar a camisa verde e amarela do guarda-roupa, procure se informar.

Uuuuuuuuuuuuuuu – Embora seja um momento de descontração e até de empolgação, palavrões não são bem vistos. Aqui, vale o bom senso. Até mesmo na hora de xingar o juiz ou os jogadores que perderem pênaltis.

Olho no lance - O funcionário deve lembrar que seu comportamento é avaliado o tempo todo, mesmo em dias de jogos e comemorações. Uma atitude errada hoje poderá comprometer uma promoção amanhã. Isso vale para gestos efusivos também. Deixe as dancinhas para os jogadores lá no campo.

Cartão amarelo – Durante a partida, mantenha uma atitude respeitosa em relação aos colegas de trabalho. Não é porque ele falou mal da atuação do Robinho que você, um santista fanático, tem que partir para a briga ou fazer algum tipo de brincadeira ofensiva. O juiz, neste caso, o seu gestor, está vendo.

Show do intervalo – Vale combinar com os colegas de levar lanches, pipoca e refrigerantes para assistir ao jogo. Mas, não se empolgue. A cerveja só para depois do expediente.

Vamos lá, galera – O momento pede descontração mas não exagere. Nada de levar parentes e amigos para assistir aos jogos na empresa.

Apita o juiz – O jogo acabou. Já se passou meia hora do fim da partida. Então, volte ao trabalho. Evite ficar comentando a partida o resto do dia, impedindo o trabalho de seus colegas. O chefe pode se arrepender e, então, nada da próxima partida.

Só falta um – O Brasil está na final. Falta muito pouco para o hexacampeonato. Não peça para ser dispensado para assistir ao jogo em outro lugar. Não adianta explicar que é final, que só se vê esse jogo a cada quatro anos. Deixe que essa medida parta do seu gestor.

* matéria da Revista Época.